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Pastor Tiago Rosas Adverte Sobre a Escolha de Músicas Gospel para o Culto

Discernindo entre Adoração a Deus e Auto-Homenagem na Música Gospe

Pastor Tiago Rosas Adverte Sobre a Escolha de Músicas Gospel para o Culto
Pastor Tiago Rosas Adverte Sobre a Escolha de Músicas Gospel para o Culto (Foto: Reprodução)

O pastor Tiago Rosas, conhecido por seu ministério na Assembleia de Deus em Campina Grande (PB) e por suas contribuições às estratégias da Escola Bíblica Dominical (EBD) através das redes sociais, recentemente compartilhou suas opiniões sobre a seleção de músicas gospel para o culto na igreja.
À medida que nos aproximamos do aniversário da Reforma Protestante, um evento que desempenhou um papel fundamental na inclusão do louvor congregacional nas liturgias das igrejas evangélicas, o pastor Tiago Rosas enfatiza a importância de os cristãos do século 21 discernirem entre o que é apropriado para a adoração a Deus e o que não é.
Em uma postagem no Instagram, o pastor argumentou que cantores e líderes de louvor precisam distinguir entre o louvor congregacional, que é destinado a toda a congregação como uma oferta de adoração a Deus e um meio de encorajamento mútuo na fé, e as músicas gospel que se concentram na auto-homenagem ou na exaltação dos seres humanos, muitas vezes incitando a inveja e a comparação entre os indivíduos.





De forma clara e didática, Rosas destacou que canções que enfatizam o "eu" em vez de glorificar a Deus não são adequadas para o culto congregacional. Ele explicou: "Cantar coisas como 'só quem tem raiz suporta o que eu suportei' exalta o cantor como alguém forte, mas não exalta a Deus que o fortaleceu, e ainda deixa uma pitada de provocação aos outros: vocês não têm raízes como eu (eu, eu, eu) tenho". O pastor identificou o antropocentrismo presente em tais letras.


Ele prosseguiu afirmando que, embora esse tipo de música possa proporcionar um ânimo enquanto as pessoas realizam tarefas diárias, ela definitivamente não serve aos propósitos do culto congregacional. Nas palavras de Rosas, "Louvar, dizia C. S. Lewis, é cantar a beleza do Criador".

O pastor enfatizou que os crentes maduros encontram alegria na adoração a Jesus, como expresso nos Salmos 100 e Filipenses 4:4, enquanto os crentes menos maduros buscam gratificação pessoal através dos elogios. Ele destacou a música "Bondade de Deus" de Isaías Saad como um exemplo de louvor congregacional genuíno, descrevendo-a como "uma verdadeira poesia de exaltação ao Único que é digno".
"Te amo, Deus, tua graça nunca falha
Todos os dias eu estou em tuas mãos
Desde quando me levanto até eu me deitar
Eu cantarei da bondade de Deus
És fiel em todo tempo
Em todo tempo tu és tão, tão bom
Com todo fôlego que tenho
Eu cantarei da bondade de Deus…
"

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